Os tecidos nanotecnológicos utilizam nanopartículas que podem ser aplicadas durante a produção das fibras ou na etapa de acabamento do tecido, sendo que este último é o mais utilizado. Nanopartículas metálicas como as de prata (Ag), óxido de zinco (ZnO) e dióxido de titânio (TiO2) podem promover a funcionalidade bactericida no tecido, garantindo assim que os microorganismos não venham a proliferar nos produtos têxteis. Isso acontece pois as nanopartículas danificam a parede celular ou organelas importantes dos microorganismos. A pequena dimensão destes compostos, de até 100 nm (0,0000001 metros), faz com que estas nanopartículas tenham uma grande área de contato com os microorganismos, o que potencializa sua ação bactericida. 

      As nanoparticulas de prata são as mais utilizadas em tecidos. Além das ações descritas acima, elas também reagem com as proteínas presentes no microorganismo, danificando suas células de modo a prejudicar o desenvolvimento de suas atividades como respiração, transporte, metabolismo transferência de elétrons e substrato. Dessa forma, não ocorre a proliferação de fungos e bactérias responsáveis pela coceira e mal cheiro, por exemplo. Contudo, vale ressaltar que estudos indicam que o efeito bactericida vai diminuindo com as lavagens. O efeito é observado com o máximo de 20 a 30 lavagens do tecido.